sexta-feira, 28 de maio de 2010

Sondagens e Plantel

Ora bem, as sondagens encerraram e deram a vitória de melhor jogador do ano ao jovem defesa lateral Magalhães (com 25% dos votos), logo seguido do central Tó (com 24% dos votos). Foram, sem dúvida, dois dos jogadores mais regulares ao longo do ano e há que lhes dar os parabéns. Em todo o caso, outros havia que, justamente, também poderiam ter ganho. Registaram-se 166 votantes únicos, o que é bastante razoável.

Quanto à prestação do treinador Caneco, ela foi considerada boa por 42% dos votantes e razoável por 36%, o que pensamos ser justo.

Quanto à construção do plantel, de que muito se tem falado, ficam três notas:
1) A continuação dos jogadores não depende apenas da vontade da direcção. Esta tem que ter uma gestão rigorosa e se alguns jogadores tiverem melhores propostas ou outros projectos pouco se pode fazer.

2) Não contrariando essa política, deve-se fazer o possível para manter os bons valores da equipa. Começar uma equipa praticamente do zero é arriscar uma temporada.

3) Ser inteligente na contratação dos jogadores. Gostei de alguns nomes que foram referidos num dos comentários. Mostraram ser dos melhores valores desta temporada. É preciso é saber se há capacidade para os contratar.

Uma última nota para saudar os visitantes deste blogue que se encontram no estrangeiro. Desde os Estados Unidos, ao Brasil, passando pela Tailândia, a quem retribuo o abraço.

terça-feira, 25 de maio de 2010

A Questão do Plantel

Tão ou mais importante que a questão do treinador é a questão dos jogadores, do plantel para a próxima época. É crucial perceber quais foram os melhores valores, fazer um esforço para mantê-los e procurar reforçar os sectores com mais debilidades.

Acho que fazer grandes revoluções nas equipas só as prejudicam e apenas se justificam quando muito está mal, o que não é o caso. É preciso manter a estrutura base da equipa e reforça-la, como se costuma dizer, cirurgicamente; com poucos jogadores mas que dêem garantias.

A defesa tem sido o sector mais forte da equipa nas últimas épocas e aquele que menos precisa de ser reforçado na minha opinião. O Pedras Rubras possui óptimos valores: jogadores como o Tó, como o Varela, como o Guedes (que é polivalente e pode ser utilizado tanto na defesa como no meio-campo), como o Magalhães, entre outros. Por isso, a defesa não merece grandes preocupações. Por alguma razão, foi a menos batida do campeonato.

Daí para a frente os problemas começam e não são novos. Falta alguma criatividade e poder de fogo no meio-campo e no ataque. Os poucos golos que a equipa marcou falam por si. É certo que a equipa melhorou um pouco com a saída de jogadores como o Marinho e a entrada de outros como o Peter, mas não chega. Falta ainda qualidade. É preciso, pelo menos, mais um médio ofensivo, um ponta-de-lança e um extremo. No sentido inverso, é preciso perceber que alguns jogadores não foram mais-valias e deixá-los partir.

Abraço.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

A Questão do Treinador


Muito se tem discutido a questão do treinador do Pedras Rubras: se foi bem decidida a troca do Rui Amorim pelo António Monteiro ("Caneco"); qual deles é melhor; se o trabalho do Caneco foi positivo e se este deve continuar. Agradeço, desde já, a troca de opiniões, sempre positiva se realizada com correcção, o que tem acontecido.

Uma análise profunda e completa de qualquer treinador exige o conhecimento de todas as vertentes do seu trabalho, que vão desde a sua capacidade de treino ao relacionamento com os jogadores, passando pela leitura e opções nos jogos. Ao comum dos sócios, apenas é possível analisar a componente visível nos jogos. E é nessa condição, e com as limitações daí decorrentes, que expressarei a minha opinião.

1) as chegadas do Rui Amorim e do Caneco ao Pedras Rubras apresentam algumas semelhanças: ambos chegaram no decorrer de uma época para substituir um treinador que não estaria a cumprir, com sucesso, o objectivo subida. Ambos receberam um plantel não escolhido por eles e, embora, tivessem realizado um trabalho positivo, nenhum deles conseguiu a desejada subida. Ao treinador Rui Amorim foi dada a hipótese de continuar, formar o seu grupo e atacar a subida. Desde já afirmo ser da opinião que o mesmo deve ser feito com o treinado Caneco. Convidá-lo para subir a equipa na próxima época.

2) A substituição do treinador Rui Amorim foi uma decisão correcta? São legítimas as opiniões nos dois sentidos. Em todo o caso, acho que a aposta pessoal e a insistência do treinador Rui Amorim em algumas escolhas, não bem sucedidas, e uma série de três derrotas consecutivas, incluindo duas em casa com o Progresso e o Rio de Moinhos validam ou pelo menos devem fazer aceitar a decisão da direcção do F. C. de Pedras Rubras. No final da época anterior, o treinador Rui Amorim e qualquer um de nós facilmente percebeu que o problema da equipa centrava-se, sobretudo, no ataque. E as escolhas feitas não melhoraram esse desempenho.

3) Pessoalmente, considero o trabalho do treinador Caneco positivo. É verdade que não conseguiu a subida quando o trabalho mais difícil parecia estar feito. Mas uma série de 20 jogos sem perder e algumas reformulações na equipa bem efectuadas dão-lhe crédito para assumir nova época à frente do nosso Pedras. Em termos estatísticos, o treinador Caneco apresenta uma melhor média de pontos e golos marcados e uma pior média de golos sofridos, ainda que ligeira.

4) Como é óbvio, se a boa recuperação deve ser atribuída aos jogadores e ao treinador, o mesmo se deve dizer da não conquista da subida: jogadores e treinador, que é o responsável em última instância, cometeram erros e fizeram algumas más decisões, as quais devem fazer reflectir os seus autores no sentido de aprenderem e melhorarem. Como qualquer outro sócio, tenho as minhas ideias sobre em que consistiram esses principais erros.
Sendo equilibrado e não personalizando em demasia, dizendo que tal jogador não devia ter sido aposta naquele sector porque não tem características e qualidade para tal e que as substituições realizadas demonstraram alguma percepção tardia sobre essa realidade, apenas me sinto obrigado a dizer o seguinte: é claro que o problema da equipa continua a ser do meio-campo para a frente: falta criatividade e poder de fogo. Perante as poucas soluções de um plantel naturalmente modesto como uma boa gestão das finanças do clube exige, penso que foi um erro não aproveitar mais vezes as potencialidades do Heldinho, perante a ineficácia tantas vezes patente de outros jogadores. Não digo isto por ele ser da casa, por ser amigo dele, familiar ou o que quer que seja (como tantas vezes acontece). Digo isto porque, nos jogos que vi dele (antes da chegada do treinador Caneco) ele demonstrou uma coisa que temos pouco na equipa: velocidade, criatividade e muita margem de aprendizagem e crescimento, o que só se faz jogando mais. Se tivéssemos na equipa jogadores, cuja maturidade e qualidade se impusessem sem sombra de dúvidas era outra coisa. Assim penso que foi um dos erros.

Queria aproveitar para dar os parabéns ao grupo pelo trabalho realizado, desejar-lhe umas boas férias e que na próxima época estaremos novamente todos juntos em busca da inevitável subida.

Em breve, falaremos um pouco mais sobre a equipa.

Abraço e continuem a participar.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Votem

Está praticamente no fim a época e é tempo de análise. Desde já, é importante premiar os jogadores que melhor desempenho tiveram ao longo da época. Votem na sondagem e demonstrem o vosso reconhecimento por quem melhor dignificou as cores do F. C. de Pedras Rubras.

Recorde-se que o ano passado venceu o Luís.

Abraço.

No Correio da Manhã

domingo, 9 de maio de 2010

F. C. de PEDRAS RUBRAS 0 - Barrosas 2


O nosso Pedras perdeu ontem por 0-2 contra o Barrosas. Para quem gosta do emblema como alguns sócios e adeptos gostam foi uma tarde de grande tristeza. Essencialmente, pelo clube ter perdido a hipótese da subida, mas também, de certa maneira, pelo desalento do grupo no final do encontro e por considerarmos que, até ao jogo do Alpendorada, este mereciam a subida como justo prémio para uma recuperação notável até aí.

É verdade que estava nas mãos dos jogadores e do treinador, e de mais ninguém, garantir esse prémio nas últimas três finais do campeonato e que isso não foi conseguido. As razões para o insucesso serão várias e, numa próxima oportunidade, darei a minha opinião sobre elas. Quando se perde, quando não se é bem sucedido, existem sempre razões, razões que devem ser debatidas, para num futuro, não voltarem a ocorrer. Não basta lamentar. É preciso reflectir um pouco. Naturalmente, cada pessoa terá a sua opinião, e gostaria que as expressassem de forma construtiva. Peço também, e com toda a sinceridade, que não surjam comentários de dois tipos: do tipo dos velhos do Restelo: "está tudo mal". E dos que desculpam tudo e todos: "o problema foi a sorte, o tempo, os árbitros, os adversários...".

Quanto ao jogo de ontem, a nossa equipa até não entrou mal. Entrou com mais dinâmica do que havia feito com o Nogueirense. Sem criar grandes oportunidades de golo, rondou sempre com algum perigo a baliza adversária. À passagem dos 20 minutos, o Barrosas dispôs da melhor oportunidade para marcar. Esse lance do Barrosas e o facto de os minutos passarem e o golo não aparecer começou a enervar a equipa. Esta começou a não pensar o jogo, a não ter soluções para criar desequilíbrios num Barrosas que, na maior parte, do tempo colocou os 11 jogadores atrás da linha da bola. É sempre difícil jogar com uma equipa assim, mas não pode servir de desculpa. Cabia aos nossos jogadores saberem criar desequilíbrios e espaços no ataque. Mas faltou dinâmica, rapidez e criatividade para isso. A componente mental, a responsabilidade de ter que ganhar o jogo pesou muito e os jogadores, que sabem fazer melhor, não conseguiram praticar um bom futebol.

Na segunda parte, numa das poucas descidas do Barrosas ao ataque e, num lance meio fortuito/meio concedido, a equipa de Felgueiras chega ao golo sem nada que o previsse. Na prática, e da forma como os jogadores sentiram aquele golpe, o jogo acabou aí. Os jogadores tentaram, esforçaram-se, correram, mas mentalmente não tinham aquela força e concentração necessárias para fazer melhor. O Barrosas, já perto do final e num rápido contra-ataque marca o segundo e faz o resultado final.

Em suma, o resultado premiou a eficácia e o sentido prático do Barrosas e penalizou os nervos e a falta de ideias da nossa equipa. Não basta ter a posse de bola durante minutos a fio, é preciso saber usá-la.

Não obstante, fica uma palavra de apreço pelo trabalho dos jogadores e do treinador (até Alpendorada sobretudo). Ainda fizeram os sócios acreditar na subida numa altura em que muitos dos pontos que já tinham sido perdidos não o podiam ter sido (derrotas em casa com o Progresso, Rio de Moinhos...). E a ideia de que a derrotas não são para esquecer, são para aprender e melhorar.

Abraço.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

20 jogos sem perder


Apesar de alguns empates um pouco frustrantes, a verdade é que o F. C. de Pedras Rubras encontra-se há 20 jogos sem saber o que é perder. Trata-de de um marco que deve ser assinalado e que encontra, obviamente, a sua explicação no trabalho dos jogadores e da equipa técnica.

Poucas são as equipas que atingem estes números. Por exemplo, nesta divisão de honra - época 2009-10, Sousense e Alpendorada apenas conseguiram manter-se invictos durante 8 jornadas.

Fica aqui a justa nota.

Abraço.

domingo, 2 de maio de 2010

F. C. de PEDRAS RUBRAS 1 - Nogueirense 1 (Ricardinho)


Foi bastante negativa a jornada de hoje para as nossas cores. O Pedras Rubras empatou em casa 1-1 com o Nogueirense, enquanto o Alpendorada foi ganhar a Avintes por 1-0. Por outras palavras, o Pedras Rubras deixou de depender de si para assegurar o 2.º lugar.

Infelizmente, a equipa esta tarde não esteve bem. Gostaria de poder elogiar o desempenho dos jogadores, algo muito mais fácil e que, isso sim, nos dá satisfação, mas não o podemos fazer hoje. Mais do que procurar factores externos, como o vento ou o anti-jogo do Nogueirense, a verdade é que podíamos e devíamos ter feito mais, sobretudo até sofrermos o golo do Nogueirense. A partir daí, notou-se um outro nervo, mas não chegou.

Uma primeira parte marcada pelo vento forte. Embora dificultando a tarefa de ambas as equipas, este beneficiou a equipa de Nogueira que jogava a seu favor e melhor se soube adaptar. Uma parte sem grande história e que chegou ao intervalo 0-0. Na segunda parte, o Pedras Rubras entrou ligeiramente melhor e foi contra a corrente do jogo que o Nogueirense chegou à vantagem através de uma grande penalidade escusada. Tratou-se de um lance infeliz e nada habitual do nosso capitão. Se o Nogueirense já fazia anti-jogo (algo para o qual a nossa equipa devia estar preparada), ainda mais o fez depois do golo. Jogadores constantemente no chão a procurarem quebrar o ritmo do jogo.

O Pedras Rubras reagiu bem ao golo e teve a sua melhor fase do encontro. Chegou ao golo do empate através de uma excelente jogada individual do Ricardinho, que entrou bem no jogo, e teve mais algumas claras oportunidades para chegar à vantagem. Não tenho dúvidas que se a equipa tivesse entrado com essa postura, teríamos ganho o jogo. Assim, não se foi a tempo.

Acho importante referir o constante anti-jogo do Nogueirense, que tudo fez para que o jogo não corresse, ou com jogadores no chão ou com provocações. A equipa de Nogueira demonstrou grande determinação em conseguir, pelo menos um empate, como se desse resultado dependesse uma possível subida, algo que não fez em muitos jogos ao longo do campeonato... Sabemos como há muita coisa em jogo...

Quanto aos adeptos, apareceram em muito bom número e mereciam ter sido premiados com a vitória.

Naturalmente, nada ficou perdido. Há que acreditar e continuar a apoiar a equipa nestas duas últimas finais. Na última jornada, por exemplo, o Alpendorada vai a Canidelo e, em princípio, a equipa gaiense não poderá perder esse jogo, sob pena de descer de divisão. Portanto, espera-se um jogo de grande dificuldade para o Alpendorada. Assim, embora mais difícil, o objectivo ainda é possível.

Abraço.

sábado, 1 de maio de 2010

F. C. de PEDRAS RUBRAS - Nogueirense (Antevisão)


Espera-se uma equipa motivada pelo resultado em Alpendorada e que mantenha a atitude da segunda parte desse jogo. Quanto aos sócios, a sua presença é fundamental para apoiar os jogadores na conquista de mais três pontos. Esta é a primeira de 3 finais rumo à tão desejada subida de divisão.

Abraço.