segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Entrevista do treinador Caneco ao jornal "Primeira Mão"

O Pedras Rubras está a realizar um campeonato de bom nível na Divisão de Honra da Associação de Futebol do Porto. No início da temporada o clube do aeroporto assumiu uma candidatura à subida aos Campeonatos Nacionais, no caso a III Divisão, e ocupa no final desta ano de 2010 o segundo lugar da classificação, só superado por um ainda invicto Infesta.

Além disso, os maiatos só contam uma derrota com quase metade das jornadas cumpridas na temporada 2010/2011. António Monteiro, treinador do Pedras Rubras, mostra-se muito agradado com os resultados alcançados até aqui: “Nós estamos a fazer uma boa campanha. Temos noção de que estamos bem e só não somos primeiros porque o Infesta está a fazer um campeonato excepcional. Resta-nos trabalhar para atingir os nossos objectivos”, diz o técnico também conhecido como Caneco.

A classificação actual coloca o Pedras Rubras em posição de subida, algo que Caneco quer ver concretizado no final da época: “Desde o início da temporada não escondemos que queremos subir. Temos noção de que não é fácil, há muito campeonato pela frente com muita competitividade e com grandes equipas envolvidas., Mas temos a esperança de conseguir essa meta”.

Apesar da excelente campanha que está a realizar, a formação do aeroporto já desperdiçou duas oportunidades de se aproximar do líder. Uma situação que Caneco diz não ter afectado a confiança do plantel: “Uma equipa que só tem uma derrota ao fim de quinze jornadas só pode estar moralizada. O ambiente é excepcional, os jogadores estão motivados e a acreditar cada vez mais que vamos conseguir os objectivos. No entanto, temos a noção de que um empate ou outro que tivemos em casa não é agradável, mas o futebol é feito disso. É verdade que uma vitória frente ao Grijó nos tinha dado uma estabilidade maior e também uma maior margem de manobra, mas infelizmente não conseguimos. É uma prova difícil, que exige cada vez mais de nós, mas estamos com uma moral excelente”, conta o treinador maiato.

No lançamento da época 2009/2010, António Monteiro vaticinou um campeonato dos mais renhidos nos últimos anos. Uma previsão que, segundo o técnico, se tem vindo a confirmar: “Não me enganei. A cada fim-de-semana que passa, torna-se mais difícil ganhar, quer ao primeiro como ao último. É um campeonato extremamente competitivo. As equipas que estão imediatamente abaixo de nós ainda sonham com a subida e temos que estar concentrados e fortes para seguir com este trabalho”, conclui Caneco.

Jornal "Primeira Mão"

domingo, 19 de dezembro de 2010

Avintes 1 - F. C. de PEDRAS RUBRAS 3

F. C. de PEDRAS RUBRAS: Bura, Areias, Tó, Fernando, João Magalhães, André, Alex, Bruno Almeida, Ricardinho, Luís e Biscoito.

Avintes 1 - P. Rubras 0 (10 minutos),
Avintes 1 - P. Rubras 1 (Biscoito, 28 minutos, de penalty),
Avintes 1 - P. Rubras 2 (Ricardinho, 68 minutos),
Avintes 1 - P. Rubras 3 (Alex, 90 minutos).

O nosso Pedras Rubras foi hoje conquistar uma importante vitória a Avintes, naquela que foi a sétima vitória em oito jogos fora de casa, algo de significativo e que deve ser sublinhado. Não tendo visto o jogo, mas segundo informações de quem esteve presente, devo realçar a exibição do Alex. Terá sido o motor da equipa e a sua exibição foi coroada por um golo, após bela jogada individual. Não me surpreende, uma vez que, em boa forma, o Alex é uma grande mais valia.
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Pessoalmente, gostaria de dizer que a equipa que entrou hoje em campo foi uma das mais ofensivas desde o início do campeonato, com 5 elementos de apetência claramente atacante, o que, associado à falta do Coluna, representou uma atitude de grande coragem táctica e confiança na capacidade dos jogadores em se entreajudarem e, dessa forma, atenuarem algumas debilidades. Estes corresponderam e conseguiram, inclusivé, virar o resultado que, aos 10 minutos, se tornou adverso com o golo do Avintes. Por isso, só há que dar os parabéns por todos estes aspectos. Em todo o caso, e para ser honesto, gostaria de dizer que este não é, para mim, o onze ideal, mas ainda bem que foi a aposta do treinador tendo em conta o resultado. Esperemos que o treinador continue a fazer equipas vencedoras. Gostaria de ter podido ir ver o jogo para dizer algo mais, mas ficam estas notas. Mais uma vez parabéns ao treinador e aos jogadores.
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Nas contas do campeonato, tudo igual na frente. O Grijó ganhou 2-1 ao Salgueiros, embora parece que o empate teria sido mais justo e a arbitragem terá favorecido a equipa gaiense. O Infesta ganhou 1-0 ao Custóias. Na próxima jornada, depois das festas, teremos a primeira derrota do Infesta, quando visitar o nosso estádio. Pelo menos todos assim esperamos.
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Abraço e Boas Festas.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Luís, n.º 9


No futebol, como na vida, há que saber conviver com a crítica mas há também que saber criticar. Ou seja, as críticas só fazem sentido se forem bem pensadas, bem justificadas e procurando atingir bons objectivos.
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Digo isto a propósito do que se tem falado do nosso ponta-de-lança Luís. Realmente, é inegável que o Luís se encontra num período de baixa de forma, algo a que os sócios não podem ficar indiferentes. Pessoalmente, custa-me ver essa baixa de forma não apenas pelo que a equipa perde, mas também pelo próprio jogador, porque ninguém melhor do que ele quererá fazer melhor e sentirá o facto de não estar a jogar o futebol que sabe.
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Mas deste sentimento a certas críticas vai uma grande distância e por duas razões. A primeira prende-se com a memória, algo que no futebol é curto e que não devia ser assim. O Luís, nas últimas épocas, foi o nosso melhor avançado, o nosso melhor marcador, basicamente, o "abono de família" no ataque. A questão que se colocava era arranjar alguém para não deixar o Luís só lá na frente. A segunda razão é pragmática, ou seja, o Luís não tem sido titular. Seria mais difícil condenar certas críticas se o Luís fosse titular, em detrimento de jogadores em melhor forma. Mas, e na maior parte das vezes bem, o treinador tem optado por colocar o Luís na equipa por períodos, penso que de modo a permitir uma recuperação gradual do jogador. Por isso, quando se crítica o jogador nestas condições é dizer para não o deixarem mais jogar, o que, na minha opinião, não faz sentido. Todos nós passamos por bons e por maus momentos, por alturas em que as coisas correm melhor e em que temos mais confiança nas nossas capacidades. Outras vezes, por muito que nos esforcemos, parece que nada corre bem.
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Gostaria, a um outro nível, de valorizar novamente o espírito de união que caracteriza este grupo, realidade que engrandece o clube. Aplaudir as mensagens do Vitor e do Humberto de apoio ao seu colega de equipa. Estas atitudes são importantes. Quando falo, muitas vezes, que os jogadores devem ter atitude nos jogos. Esta só faz sentido se, fora das quatro linhas, forem correspondidas por outros gestos ainda mais importantes. Fico muito feliz, que este blogue sirva de veículo para estas acções.
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Finalmente, uma palavra de apoio para o Luís deste sócio n. 282. Não é que ele precise, mas aqui fica. Dizer que o que tem corrido mal esta época não apaga, nem desvanece, as alegrias que nos deu nas épocas passadas, com os seus golos, alguns deles ao cair do pano, com grandes explosões de alegria dos sócios. Afirmar que tem muita qualidade e que, mais jogo menos jogo, voltará a demonstrá-la e a dar essas alegrias a nós e a ele próprio.
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Abraço e continuem a comentar, porque também passa pelas discussões, pela massa crítica, a força de um clube.

domingo, 12 de dezembro de 2010

F. C. de PEDRAS RUBRAS 1 (Biscoito) - Grijó 1


Por aquilo que as equipas produziram, o empate deve-se aceitar como o resultado mais justo. O jogo é fácil de descrever. Após alguns minutos de equilíbrio e disputa do controlo do jogo, o Pedras Rubras chegou cedo ao golo, através de uma grande penalidade justa a castigar uma falta sobre o Bruno Almeida que, após ganhar as costas ao lateral esquerdo do Grijó e de ter fintado o guarda-redes, foi derrubado por este. A conversão do penalty coube ao Biscoito, que, como habitual, não perdoou. O golo fez um pouco mal à equipa, na medida em que esta procurou viver à sombra da vantagem, guardá-la, mais do que partir em busca do segundo golo. Claro que uma equipa não joga sozinha e, em desvantagem, o Grijó também procurou a igualdade com determinação e, através sobretudo de um futebol musculado, ganhou a luta do meio-campo e assegurou o domínio do jogo. A posse de bola era sobretudo da equipa gaiense, com os nossos jogadores com pouca capacidade de segurarem o esférico, fazê-lo circular e criar lances de perigo no ataque. O cenário piorou com a lesão do Coluna, que ia sendo um baluarte à frente da defesa. Por volta dos 80 minutos, o Grijó chegou ao empate, num lance muito consentido pela nossa parte, embora possa haver a atenuante de ter sido obtido em fora-de-jogo. A equipa procurou reagir, mas já era tarde e a divisão de pontos acaba, como disse, por ser o resultado mais justo.
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Embora seja o resultado mais justo pelo que as equipas fizeram em campo, devo dizer que a arbitragem foi um pouco tendenciosa a favor do Grijó. Na grande penalidade, o árbitro podia perfeitamente expulsar o guarda-redes do Grijó, mas optou apenas pelo cartão amarelo. No golo do Grijó, na dúvida do fora-de-jogo, deixa-se passar. Para além disso, o árbitro não penalizou devidamente o jogo mais duro do Grijó, sobretudo visível em faltas muito feias sobre o nosso ponta-de-lança Biscoito. Enfim, uma coisa ninguém pode dizer: que o árbitro foi caseiro..
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Quanto à nossa equipa, e como adepto, devo dizer o seguinte. Desde logo, continuo a achar que o 11 titular parece-me próximo do melhor que, actualmente, podemos apresentar (talvez se possa discutir uma outra nuance nas alas). No entanto, hoje verificaram-se exibições menos conseguidas de jogadores que já mostraram muito mais esta época. Em segundo lugar, dar os parabéns aos jogadores pelo quanto trabalharam. Muitas vezes não o fizeram da melhor maneira, várias vezes se percebeu a sua frustração de não se adaptarem ao jogo mais físico do Grijó, mas quiseram sempre fazer o melhor. Em todo o caso, e numa nota mais geral, penso que é importante sublinhar o seguinte aspecto: o plantel está curto em opções de qualidade e, para uma possível subida de divisão (objectivo anunciado no início da época) parece-me difícil, embora não duvide da capacidade de trabalho e superação do grupo, o qual devemos sempre apoiar. Assim, penso que ou se opta pelo reforço do plantel ou então, caso não haja dinheiro (e em primeiro lugar deve vir sempre uma gestão financeira rigorosa: não comprar hoje o que não se pode pagar amanhã) é melhor moderar as expectativas.
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Em termos individuais, e sempre a realçar o lado positivo (embora um ou outro jogador comece a merecer o inverso), agradecer o empenho e o exemplo do Tó; o trabalho do Coluna; a regularidade do João; o esforço do Alex e a combatividade do Biscoito, entre outros.
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De resto, fica um abraço a todos os que compareceram.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

F. C. de PEDRAS RUBRAS - Grijó (antevisão)


Grande jogo este Domingo em Pedras Rubras, com a nossa equipa a defrontar o Grijó, 3.º classificado a três pontos da nossa equipa e um dos candidatos à subida de divisão. É muito importante ganhar este jogo: alarga-se a distância para 6 pontos; quebra-se a moral da equipa adversária e pode vir a ser relevante num confronto directo nas contas finais.

O Grijó conta com 8 vitórias, 3 empates e 2 derrotas. Marcou 22 golos e sofreu 8. Fora de casa conseguiu 4 vitórias e perdeu 2 jogos, tendo marcado 9 golos e sofrido 5.

Domingo, espero duas coisas: ver um Pedras Rubras lutador e ofensivo e ver muito público no estádio. Espero que a equipa demonstre em campo que pensa apenas na conquista dos 3 pontos como um passo importante para a subida de divisão. Jogue de forma concentrada, mas confiante nas suas capacidades e no facto de jogar em casa. Assuma uma postura activa e ofensiva, retirando qualquer hipótese de o adversário ganhar moral ao longo do jogo. E que a confiança esteja em alta para combater qualquer contrariedade que eventualmente surja. Quanto aos sócios, faço um apelo para que vão ao estádio e que apoiem a equipa, pois acredito que esta vai corresponder com uma atitude merecedora.

Abraço e até Domingo.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Resultados e Classificação da 13.ª Jornada


Ataense 0 - F. C. de PEDRAS RUBRAS 3

F. C. de PEDRAS RUBRAS: Bura, Areias, Tó, Fernando, João Magalhães, Coluna, Alex, Carlitos I, Bruno Almeida, Ricardinho e Biscoito.
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Ataense 0 - Pedras Rubras 1 (Alex, 13 minutos)
Ataense 0 - Pedras Rubras 1 (intervalo)
Ataense 0 - Pedras Rubras 1 (70 minutos)
Ataense 0 - Pedras Rubras 2 (Bruno Almeida, 79 minutos)
Ataense 0 - Pedras Rubras 3 (Carlitos I, 84 minutos)
Ataense 0 - Pedras Rubras 3 (resultado final)
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Com uma equipa de vocação mais ofensiva e que, na minha opinião, se encontra mais próxima do melhor que o plantel pode, de momento, oferecer, o Pedras Rubras conseguiu hoje uma vitória folgada por 3-0, golos de Alex, Bruno Almeida e Carlitos I, em casa do penúltimo classificado.
Com o empate do Grijó em casa frente ao Custóias a uma bola, o Pedras Rubras volta a ter 3 pontos de vantagem sobre a equipa gaiense. Nun'Álvares, Lixa e Nogueirense partilham o 4.º lugar, a nove pontos da nossa equipa. Para a semana, o Pedras Rubras recebe o Grijó, num jogo de grande importância e que promete emoções fortes.
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Abraço.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Nando deixa o F. C. de Pedras Rubras


O Nando fez em Rio Tinto o último jogo e o último golo ao serviço do Pedras Rubras. Ao que parece a sua saída deve-se às mesmas razões que levaram à saída do Varela, ou seja, motivos de trabalho. Espero que tanto o clube como o jogador tenham feito todos os possíveis para evitar este cenário. De facto, não se pode prejudicar o clube, que estrutura um plantel para toda a época, mas também não se pode prejudicar a vida de um jogador amador, ou seja, que não vive do futebol.

Feita esta ressalva, devo dizer que é com muita pena que vejo partir o Nando, um dos jogadores que maior dinâmica ofensiva emprestou à equipa neste início de época. Além dos 4 golos que marcou, foi sempre um exemplo dentro de campo. Aliava à experiência e à qualidade técnica, uma grande capacidade de luta. Pelo que fez nesta curta passagem pelo Pedras Rubras, o Nando merece claramente uma palavra de apreço pela dedicação demonstrada e os votos de boa sorte.

Penso que, com estas saídas, os jogadores do Pedras Rubras vão ter que "tocar a reunir" e render um pouco mais para continuarem a somar bons resultados. A equipa técnica terá, por sua vez, menos espaço para errar nas escollhas e decisões. Finalmente, espero que a direcção equacione o reforço do plantel, sempre com rigor, como é hábito.


Abraço.