domingo, 30 de janeiro de 2011

F. C. de PEDRAS RUBRAS 2 (Biscoito) - Lixa 2


F. C. de Pedras Rubras: Humberto, João Magalhães (Ricardinho), Tó, Fernando, Areais, Coluna (Carlitos I), Alex, Luís, Bruno Almeida, Bezu (Carlitos II) e Biscoito.


Um empate que se explica com base em duas partes distintas: nos primeiros 45 minutos, o Pedras Rubras fez uma má exibição, com a equipa muito partida e em que o meio-campo não conseguia fazer a ligação entre sectores. Embora a nossa equipa tivesse mais posse de bola, tratava-se de uma posse pouco imaginativa e coube ao Lixa, equipa de processos simples e consequentes, duas boas ocasiões para inaugurar o marcador, o que acabou por ocorrer de cabeça numa jogada em que o nosso guarda-redes calculou mal o tempo de saída à bola. Embora o jogo estivesse equilibrado e o nulo fosse o resultado mais justo ao intervalo, a vantagem do Lixa premiava a equipa mais organizada.
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A segunda parte foi diferente, muito graças à substituição operada ao intervalo, com o treinador Caneco a tirar o Coluna e a colocar o Carlitos I. De facto, era necessário alguém que, no meio-campo, pudesse construir jogo com o Alex (a opção passou pelo Coluna como podia passar por outros jogadores, uma vez que o Coluna estava a fazer o seu trabalho habitual à frente da defesa). As melhorias foram óbvias. Com o Alex a recuar no terreno, o jogo do Pedras Rubras passou a ser construído mais de trás e a ter seguimento com o Carlitos I. Os dois jogadores combinaram bem, como já o fizeram em outros jogos, e serviram melhor a frente avançada. Logo no início da segunda parte, surge o empate, após uma recuperação de bola do Bezu (a insistência, a pressão, a luta compensa). A equipa motivou-se com o golo e empurrou o Lixa em busca da reviravolta. O Lixa procurava explorar o contra-ataque e, num desses lances e já perto do fim, voltou à vantagem no marcador. Quando a derrota parecia ser já o resultado, um lance de insistência encontrou o Biscoito em posição privilegiada e este colocou justiça no jogo (embora penso que em posição de fora-de-jogo). Concluindo, um resultado justo que penaliza a primeira parte do Pedras Rubras, que nesse período deveria ter feito muito mais e um ponto que premeia a combatividade da equipa lixense.
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Quanto à nossa equipa, esta tem de entrar mais determinada e perceber que, se pode fazer o que fez em períodos da segunda parte, também o pode fazer desde o início dos jogos. O destaque hoje, no meu ponto de vista, vai direitinho para o Alex. Muito do bom futebol que o Pedras Rubras apresentou nasceu dos seus pés, não esquecendo algumas importantes recuperações defensivas. Uma palavra ainda para o Carlitos I, cuja entrada dinamizou a equipa. Já tinhamos saudades de ver este seu contributo de qualidade. A manter essa determinação; bem como para o Biscoito, cuja capacidade finalizadora já valeu 10 golos esta temporada.
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Uma nota para a arbitragem, sobretudo para o fiscal de linha do lado oposto à bancada, com um trabalho muito negativo em prejuízo do Pedras Rubras. Entre vários lances mal ajuizados, referência para o lance em que, partindo de posição legal, o nosso jogador se isola e lhe vê ser marcado um inacreditável fora-de-jogo.
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Em termos classificativos, o Infesta venceu fora o Nun'Álvares por 2-0 e consolidou ainda mais o 1.º lugar. Já o Grijó empatou 0-0 no Vilarinho e o Nogueirense 1-1 em Barrosas. Assim, continuam a ser três os pontos de vantagem sobre o 3.º classificado. Para a semana o Pedras Rubras desloca-se a Felgueiras, jogo que se espera marque o regresso às vitórias.
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Abraço.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Breves ideias

1) Agradecer todos os comentários que alguns jogadores do F. C. de Pedras Rubras têm vindo a deixar neste espaço, o que considero um aspecto muito positivo. Em certos contextos, estas mensagens só apresentam vantagens, desde logo, contribuindo para uma relação mais próxima com os sócios.
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2) Agradecer também a todos os adeptos do Pedras Rubras que, com os seus comentários, demonstram interesse pela vida do clube. Permitam-me destacar a participação do Sr. Fernando Santos, cujos comentários frequentes demonstram experiência, conhecimento e ponderação. Muito tem enriquecido este espaço.
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3) Dizer que não é um jogo mau que pode colocar tudo em causa. Deve-se criticar a exibição nesse jogo em particular e não tudo e todos.
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4) Valorizar o trabalho deste grupo, o qual, até ao momento, tem de se considerar muito positivo. Pessoalmente, e até prova em contrário, acredito no plantel, na equipa técnica, nos dirigentes e na determinação de todos em fazer o melhor pelo clube.
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5) Uma palavra para o treinador Caneco. Fazendo a ressalva que apenas posso formar uma opinião a partir da sua escolha das equipas, das substituições e da postura no banco, parece-me uma pessoa de trabalho, séria e realista, que tenta extrair o melhor dos jogadores. É certo que às vezes não se concorda com uma ou outra opção, mas, no conjunto, tem feito um bom trabalho. Também se deve lembrar o quão difícil é ser-se treinador. Saber lidar com as lesões, com os castigos, com o momento de forma dos jogadores, com vinte e tal personalidades todas diferentes. Perceber e saber potenciar os jogadores numa dinâmica positiva de grupo. É um trabalho bastante complexo e difícil. O momento de forma dos jogadores é algo curioso. Se os jogadores apresentassem sempre o melhor que demonstraram em determinado jogo, era muito fácil fazer o onze, mas é frequente um jogador fazer uma exibição de encher o olho em determinado jogo e, em outro, não parecer o mesmo atleta. Em suma, não é fácil ser-se treinador e a avaliação do trabalho deste deve ter em consideração uma série de factores.
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6) Apelar aos sócios que apoiem a equipa de forma activa durante os jogos. Todos juntos a trabalhar por um objectivo que todos queremos ver concretizado esta época.
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Abraço.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Tó eleito o melhor jogador da 1.ª volta


Os participantes na sondagem que lançamos sobre qual o jogador que melhor desempenho teve nesta primeira volta votaram, na sua grande maioria, no Tó. Acho que é um justo reconhecimento de um jogador de enorme qualidade, um jogador que dá tudo em todos os jogos. É deste tipo de jogadores que gostamos de ver envergar a camisola do F. C. de Pedras Rubras. Dizer também que o trabalho e a qualidade individual é muito importante, mas ainda mais importante é o espírito de grupo, o qual tem feito uma boa época e no qual acreditamos.
Queria agradecer aos participantes na sondagem que, dessa forma, expressaram o seu reconhecimento aos jogadores que consideram ser bons exemplos no clube. Uma última nota para lamentar a falta de votos em outros bons jogadores, que têm sido claramente mais valias. Em todo o caso, os sócios sabem reconhecer o trabalho e a atitude dentro de campo.

Abraço.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Regressando às memórias: Época de 1975-76

Época de 1975/76
De pé: Quim Manuel, Silva, Zé António, Bierre, Santos (Cap.) e Casal.
Em baixo: Serrão, Antunes, Rachão, Nelito e Roma.

sábado, 22 de janeiro de 2011

São Pedro da Cova 1 - F. C. de PEDRAS RUBRAS 0


F. C. de Pedras Rubras: Humberto (Bura), Areias, Fernando, Tó, João Magalhães, Coluna, Alex, Carlitos II (Bruno Almeida), Biscoito, Ricardinho (Luís) e Bezu.

Minuto 30: Boa oportunidade para o S. Pedro da Cova; Grande desfesa do guarda-redes Humberto.
Minuto 38: Grande ocasião de golo para o S. Pedro da Cova; Corte providencial do Tó.
Intervalo: 0-0. Ascendente do S. Pedro da Cova.
Minuto 60: sai Ricardinho e Carlitos II, entram Luís e Bruno Almeida.
Minuto 67: Golo do São Pedro da Cova.
Minuto 74: penalty não marcado contra o S. Pedro da Cova
Minuto 90: 10 minutos de descontos.
Resultado final. S. Pedro da Cova 1 - F. C. de Pedras Rubras 0.


O nosso Pedras Rubras sofreu hoje a primeira derrota fora de casa, tendo perdido por 1-0 em São Pedro da Cova. Foi uma vitória justa da equipa mineira num jogo muito fraco e perante um Pedras Rubras irreconhecível e que fez uma das piores exibições da época.
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O jogo pode dividir-se em duas partes. Até ao golo do São Pedro da Cova, aos 67 minutos, foi a equipa local que mais posse de bola teve e que criou duas ou três boas oportunidades para inaugurar o marcador. Nessa hora de jogo a nossa equipa limitou-se a defender e a chutar a bola para a frente. A defesa fazia o seu trabalho, com maior ou menor dificuldade, mas do meio-campo para a frente era um vazio de ideias. Não se segurava praticamente uma bola. Houve uma lentidão e passividade que não se percebe. Pouco antes do golo, um lance que começou a enervar os adeptos do São Pedro da Cova: após um choque entre o Humberto e um avançado do São Pedro, a bola sobrou para este e quando já se gritava golo, o árbitro marca falta. Parece-me uma boa decisão, mas que exaltou os ânimos locais. O guarda-redes Humberto saiu mal tratado desse lance. Poucos minutos depois, e no seguimento de um cruzamento para a pequena área e de um lance entre vários jogadores, a bola vai à barra e no ressalto bastou ao jogador do São Pedro da Cova encostar. O golo não foi uma surpresa. Foi o resultado da nossa equipa ir dando moral ao adversário pelo pouco que mostrava em campo. Antes do golo, o treinador já demonstrara a sua insatisfação com o rendimento na frente, substituindo o Carlitos II e o Ricardinho pelo Luís e Bruno Almeida, que não entraram mal.
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Após o golo, a nossa equipa mostrou o que até aí não tinha aparecido: alma, nervo, velocidade. Procurou fazer em 25 minutos o que não tinha feito antes. O problema é que quando se dão balas ao adversário, depois é mais difícil ir para a guerra. Os jogadores do São Pedro da Cova, apoiados pela assistência, decidiram acabar com o jogo. Após uma longa paragem para se substituir o Humberto pelo Bura, seguiram-se diversas paragens, uma vez que os jogadores do São Pedro da Cova estavam sempre no chão. As quezílias também foram surgindo, com o público local, liderado pelo seu Presidente (creio ser o Presidente), o que não é novo, a criar um ambiente de grande pressão. Era uma festa: elementos do banco a entrar dentro do campo para protestar com o jogo a decorrer; atira-se uma garrafa de plástico ao 4.º árbitro em frente de um polícia e este só fez cara de mau; o Presidente a incitar os ânimos e depois a pedir calma aos sócios. Um grande circo, previsível é certo, e em que foi impossível jogar à bola. Ainda assim, e contando os 10 minutos de descontos - por aqui podem ver o cenário - o Pedras Rubras dispôs de lances em que podia ter empatado o jogo, mas não conseguiu. Para ser justo, como procuro sempre ser, devo também dizer que, nesta pressão final, o árbitro deixou jogar à vontade, não marcando algumas faltas contra a nossa equipa e irritando e muito o público local.
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Em suma, uma tarde muito fria, uma exibição gélida do Pedras Rubras até ao golo do São Pedro da Cova, sobretudo do meio-campo para a frente, um Presidente do São Pedro da Cova que exagera no amor ao clube, para ser simpático, uma assistência com elementos um bocado histéricos.
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Quanto à nossa equipa, deixar uma palavra para o Tó que, com três ou quatro cortes providenciais enquanto praticamente último defensor, esteve à sua altura. Uma palavra também para o Alex, pelo que tentou jogar, e para a boa entrada do Bruno Almeida que, pelo que fez e se o continuar a fazer, merece jogar mais tempo. Desejar também uma rápida recuperação ao Humberto, como um dos nossos comentadores bem lembrou. Dizer também que custa ver uma equipa jogar tão pouco quando sabe mais e perante um adversário com muitas fragilidades (mas se não se procuram...). É preciso entrar sempre com alma e não da forma como fizeram hoje. Se eu fosse adepto do São Pedro da Cova perguntava-me: é esta a equipa que vai em 2.º lugar? Espero que esta tarde seja um exemplo do que não se deve fazer: jogar pouco; dar ânimo ao adversário; cair nas quezílias... Pronto, ficam estas críticas, com o sublinhado que não as quero mais fazer. Domingo espero ter muito mais que elogiar do que criticar.
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Abraço

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Época de 1974/75

Época de 1974/75
De pé: Leites (director e ex-jogador), Augusto, Carvalho, Conceição, Silva, José António, Peneda, Martinho, Casal e Artur (massagista).
Em baixo: Serrão, Agostinho, Santos, Antunes, Nelson, Bierre, Zé Maciel e Marques.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Sondagem

Deixo-vos o convite a participar numa sondagem sobre qual o jogador que mais gostaram de ver nesta 1.ª volta. Peço-vos duas coisas: que participem e que votem com justiça, de modo a premiar o mérito e a dedicação.
Abraço.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Época de 1971/72 (Campeão da II Divisão Distrital) - novas fotos

De pé: Alberto, Santos, Peneda, Mesquita, Amaral, Maurício, Olivério e Artur (massagista).
Em baixo: Pinhal, Serrão II, Américo, Nogueira, Leites (Cap.), Marques, Veiga (jog./treinador) e Eusébio

De pé: Alberto, Maurício, Vítor Andrade, Peneda, sr. J. Barbosa (Presidente), Nogueira, Amaral, José Henrique, Santos, Rôla e Artur (massagista).
Em baixo: Biscaia, Marques, Pinhal, Leites (Cap.), Veiga (jog./treinador), Eusébio, Mesquita, Cruz e Serrão II.


Por lapso, coloquei as fotos sem as legendas que o sr. Fernando Santos havia enviado. Peço desculpa pelo esquecimento e aqui ficam. Obrigado por todos os comentários.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Resultados e Classificação da 17.ª Jornada (fim da 1.ª volta)


Pedrouços 0 - F. C. de PEDRAS RUBRAS 1 (Bezu)

F. C. de Pedras Rubras: Humberto, Areias, Tó, Fernando, João Magalhães, Coluna, Alex, Carlitos I, Ricardinho, Biscoito e Bezu.
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Mais uma vitória neste excelente percurso fora de casa nesta primeira volta, com 8 vitórias e apenas 1 empate: em Rio Tinto e cedido já nos minutos finais. Sem dúvida, excelente. Quanto a hoje, valeu o golo de Bezu a meio da segunda parte para assegurar os três pontos num jogo que, segundo me disseram, foi fraco, embora se destaque a vontade da equipa em dar mais um passo rumo à subida.
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A jornada de hoje foi quase perfeita, com a vitória do Pedras Rubras a ser acompanhada pela derrota caseira do Grijó frente à surpresa do campeonato Nun'Álvares por 1-0 e ao empate, também caseiro, do Infesta com o Salgueiros a uma bola. Na classificação, isto traduz-se por termos encurtado a distância relativamente ao Infesta para 5 pontos e termos ampliado a vantagem para o Grijó para 6 pontos.
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Parabéns ao grupo que fez uma bela 1.ª volta.
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Abraço.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Época de 1971/72 (Campeão da II Divisão Distrital)

Época de 1971/72. (Campeão Distrital da II Divisão)
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De pé: Serrão I, Santos, Peneda, Leites (capitão), Vítor Andrade e Alberto.
Em baixo: Serrão II, Veiga (jogador/treinador), Pinhal, Marques e Eusébio.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Um breve período em que o Pedras Rubras vestiu de xadrez azul e branco...

O senhor Fernando Santos deixou-nos este breve texto sobre a razão de, por um breve período da época de 1969-70, o F. C. de Pedras Rubras ter equipado de xadrez azul e branco. Um magnífico apontamento histórico:


"Naquela época, o equipamento passou a ser (embora por pouco tempo) azul e branco ao xadrez. A explicação para tal facto ficou a dever-se ao falecido Sr. Armando Gomes Maia (Maiato, mas grande Boavisteiro!) que, à época, era simultaneamente Director do P. Rubras e do Boavista. Aliás, diga-se de passagem, foi através deste senhor que eu próprio vim do Boavista para o P. Rubras, clube este em que joguei 13 (treze) épocas consecutivas, desde 1969/70. Ora, como ia dizendo, o que aconteceu é que nem todos os adeptos do Pedras viam com bons olhos esta mudança no equipamento. Aliado a esse facto, acabou por surgir uma série de jogos cujos resultados não nos foram favoráveis. Os protestos recrudesceram e toda a gente atribuía as culpas ao novo modelo das camisolas. E, por esse facto, tão meteoricamente como o equipamento tinha sido implementado, logo deixou de ser opção. É com emoção e, simultaneamente, muita satisfação que aqui deixo descrito este curioso episódio relativo ao historial do nosso Pedras Rubras".

Abraço.

Época de 1969/1970

Época de 1969/70
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De pé (da esquerda para a direita): Barroso, Vasco, Lamarão, Armindo, Santos, Mário Teixeira, Peneda, Gastão, Carlitos e sr. Armando Gomes Maia (Director).
Em baixo: Américo, Bierre, Leites, Eusébio, Filipe e Monteiro (capitão e jogador/treinador).

A não perder nos próximos dias... fotos do passado do F. C. de Pedras Rubras

O senhor Fernando Santos, antigo jogador e capitão do F. C. de Pedras Rubras nos finais da década de 1960 e na década de 1970, fez chegar até nós algumas fotografias de equipas e jogadores dessa época. Trata-se de uma iniciativa de grande valor e a qual muito agradecemos.
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É nestas alturas que este blogue mais faz sentido, quando é construído por vós, que vêm este espaço como algo que também é vosso; quando constitui o veículo destas excelentes iniciativas, neste caso dando a conhecer fragmentos do passado do nosso clube.
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Abraço.