domingo, 27 de fevereiro de 2011

F. C. de PEDRAS RUBRAS 4 (Biscoito 3 e Fernando) - Arcozelo 1


O nosso Pedras ganhou 4-1 ao Arcozelo, regressando assim às vitórias passados cinco jogos. Não se podia esperar uma grande exibição, tendo em conta o momento, mas uma equipa que fizesse o suficiente para ganhar o jogo e, desse modo, trabalhar um pouco mais tranquilamente. E assim o fez. Ainda que com uma exibição intermitente, como é de certa forma compreensível, os jogadores lutaram o suficiente para ganhar o jogo e justificaram plenamente os três pontos.
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Quanto ao jogo, dizer que o Arcozelo chegou primeiro ao golo, aproveitando um erro individual nosso. Um lance fortuito e contra a corrente do jogo. A vantagem durou poucos minutos, com a igualdade a chegar por intermédio do Biscoito e a servir para tranquilizar a equipa. Contra uma equipa bastante acessível, o Pedras Rubras chegou naturalmente à vantagem antes do intervalo, novamente pelo Biscoito. Na segunda parte, e apesar de períodos pouco activos, chegou o terceiro golo pelo Fernando e o quarto novamente pelo Biscoito, após um bom passe do Vilas.
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Gostaria de sublinhar os seguintes aspectos:
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1) uma bela exibição do Coluna. Enorme atitude, daquelas que eu gosto de ver. Quando falo em atitude, falo do que o Coluna fez hoje. Nunca dava um lance por perdido. Lutava por todas as bolas e entrava decidido a vencer os duelos individuais. Fica a justa nota. Três golos de um jogador são prova de valor e qualidade. Já todos conhecemos o valor e a qualidade do Biscoito, mas nos últimos jogos esteve um pouco escondido e foi com muita satisfação que o vi novamente em grande: combativo e eficaz como na fase inicial do campeonato.
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2) Como é óbvio, esta vitória deve ser relativizada. Não se trata de minimizá-la, mas ser realista e perceber, desde logo, que o adversário era dos mais frágeis desta divisão. Uma equipa jovem e esforçada, mas com pouco andamento para estas lides. Por outro lado, esta vitória só terá completo significado com um bom resultado em Barrosas e, para isso, a nossa equipa precisa de ser mais constante ao longo dos 90 minutos. Os bons momentos de hoje terão de aparecer com mais frequência.
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3) O 11 de hoje não teve o Alex, penso que por lesão. A equipa escolhida pelo treinador Caneco contou assim com o Bura, Areias, Fernando, Tó e João Magalhães; André, Coluna; Ricardinho, Carlitos II, Bezu e Biscoito. Apesar da vitória e como não comento apenas em função dos resultados, continuo a dizer que é preciso solidificar um 11 e pensar bem as escolhas para aqueles lugares que todos sabemos gerarem mais dúvidas.
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4) Já poucos acreditam na subida de divisão. A face positiva deste aspecto é que retira um pouco de pressão à equipa, mas esta não deve dar nada por perdido e deve lutar por esse objectivo até ao fim. São 4 pontos que nos separam do 2.º lugar, sendo que para a semana há um Lixa-Grijó. Uma vitória em Barrosas aproximar-nos-ia ainda mais desse objectivo. Como disse em outra mensagem, cada Domingo é um capítulo de uma longa história, um capítulo escrito sobretudo pelos jogadores. Tudo depende dos jogadores e do que eles derem em cada Domingo.
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Abraço.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

F. C. de PEDRAS RUBRAS - Arcozelo (antevisão)


Domingo, o nosso Pedras Rubras recebe o Arcozelo. Vai ser um jogo com dois adversários: a equipa do Arcozelo e a desconfiança que assola a nossa equipa. Acho que este será mesmo o principal obstáculo e desafio para Domingo, ou seja, que a equipa se consiga libertar da pressão e do mau momento que vive.
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É óbvio que os maus resultados deixam marcas: os jogadores sentem-se mais desconfiados sobre as suas próprias capacidades e sobre a valia do grupo; têm menos tendência a arriscar e qualquer contrariedade ao longo do jogo será mais sentida, mas todas as equipas passam por estes momentos e devem saber lidar com eles. E saber lidar com eles é ter, desde logo, um pensamento: que cada Domingo é um novo capítulo de uma longa história e que quem o escreve são, sobretudo, os jogadores. Se estes entrarem de cabeça limpa, concentrados e com uma grande atitude, certamente vão sair vencedores. Gostaria, também, que os jogadores se divertissem a jogar à bola. Sei que é difícil neste momento, em que deve haver maior pragmatismo, mas era importante que os jogadores deixassem as pressões negativas fora das quatro linhas e assumissem um espírito positivo no jogo. Sem pressões, sem dramas. Sejam profissionais, sejam concentrados, sejam responsáveis, tenham atitude, mas divirtam-se com o que fazem. O melhor futebol, as melhores equipas vivem também da alegria que os seus jogadores transmitem entre si.
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A escolha do plantel é o aspecto mais decisivo para a conquista de vitórias ao longo de uma época. A escolha dos jogadores nos jogos, condicionada por aquela, é o segundo aspecto mais importante. Em todo o caso, eu falo sobretudo em atitude (talvez a palavra que mais utilizo neste blogue), porque é esta que muitas vezes marca a diferença nos jogos. Táctica, estratégia e modelo de jogo são conceitos relevantes, mas nada que se compare com a atitude dos jogadores em campo. Não há nenhuma táctica ou estratégia que resulte sem o empenho dos jogadores, mas este consegue vitórias com tácticas ou estratégias erradas.
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E, por isso mesmo, partilho aqui, de forma informal, algumas sensações e desabafos que vou tendo ao longo dos jogos. São coisas óbvias, mas aqui ficam:
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1) Um jogador no ataque que fique vários minutos ausente do jogo ou que apenas toca a bola para o ponto de origem não se pode justificar com o facto de não estar a ser bem servido: procura jogo e procura, sobretudo, construí-lo, não tendo receio do 1 para 1;
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2) Um jogador que não remata à baliza não pode dizer que não teve oportunidades: cria-as;
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3) Um jogador que perde a maior parte das disputas de bola, tem de perceber que está a ser demasiado passivo ou macio na abordagem aos lances;
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4) Um jogador que perde muitas vezes a posse de bola tem de ser mais rápido a ler o jogo e a encontrar soluções de passe;
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5) Um jogador não se deve dar à marcação; deve ser imprevisível e oferecer diferentes linhas de passe ao longo do jogo.
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Quanto aos sócios, pedia para apoiarem a equipa ao longo do jogo, mesmo que as coisas estejam a correr mal. Os jogadores vão entrar pressionados pelos maus resultados e o nosso apoio é fundamental.
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Uma última nota para que, aqui no blogue, haja respeito pela opinião dos outros. Pode-se trocar argumentos com respeito, pode-se manifestar a discordância com elevação.
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Abraço e até Domingo.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Valonguense 1 - F. C. de PEDRAS RUBRAS 0


Equipa: Bura, Pessoa (Ricardinho), Tó, Fernando (Carlitos II), João Magalhães, André, Coluna (Bruno Almeida), Areias, Alex, Bezu e Biscoito.
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O desânimo é grande e custa comentar nova derrota, mas este espaço é para os bons e para os maus momentos. Vamos então ao jogo, começando pela escolha da equipa por parte do treinador Caneco. Para este jogo, o treinador apostou num 4-1-2-3, colocando o Pessoa a lateral e fazendo avançar o Areias para o ataque. Optou também por colocar o André na posição habitual do Coluna, avançando este para o lado do Alex. Na frente, Biscoito, Bezu e Areias.
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O jogo começou com um ligeiro ascendente do Pedras Rubras, ainda que sem grandes lances de perigo. Este ligeiro domínio foi-se desvanecendo, com o Valonguense, mais rápido sobre a bola e mais adaptado ao pesado relvado, a mostrar-se a equipa mais prática e consequente. O jogo era, sobretudo, de luta e o nulo justificava-se até que na sequência de um pontapé de canto o Valonguense chegou ao golo. Num lance que me fez lembrar o golo sofrido em Rio Tinto, ou seja, muito tempo para os nossos jogadores aliviarem a bola e, perante tanta indecisão, um adversário aparece a empurrar para a baliza, ficando a dúvida se a bola passou a linha de golo. Em todo o caso, o fiscal de linha não teve dúvidas e 1-0 era o resultado com que se chegava ao intervalo.
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Esta vantagem premiava a equipa mais consequente, embora o nulo também se aceitasse. A exibição da nossa equipa deixava, mais uma vez, muito a desejar. Os jogadores queriam apresentar um bom futebol, mas não conseguiam empregar a combatividade necessária e, ainda menos, a dinâmica e a imaginação exigível a um candidato à subida. Em desvantagem, o treinador substituiu o Pessoa pelo Ricardinho, voltando o Areias a lateral.
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A segunda parte começou com uma postura mais activa e mais pressionante da nossa equipa. Mais uma vez foi necessário o "estímulo da desvantagem" para que os jogadores dessem um pouco mais. E essa atitude só não foi premiada com a igualdade porque o Alex, num lance infeliz, falhou uma clara oportunidade de golo (um lance infeliz do melhor jogador em campo para mim) e porque a sorte nada quis connosco, com duas bolas a bater nos postes em lances praticamente seguidos. Este melhor período durou cerca de 20 minutos. A partir dos 20 minutos, a equipa voltou a perder gás e o Valonguense voltou a conseguir controlar o jogo. Entretanto, novas substituições: sai Coluna e entra Bruno Almeida e, mais tarde, sai Fernando e entra Carlitos II.´
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Um último esforço da equipa levou a dois lances de grande penalidade nos minutos finais. Um primeiro escandalosamente não assinalado pelo árbitro, em lance que o Alex é claramente derrubado em falta dentro da área, e um segundo a castigar mão, mas que o Biscoito acabou por falhar, rematando ao lado da baliza. Poucos minutos depois, fim do jogo.
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Uma nota de destaque para o Alex. Para mim, o melhor em campo hoje.
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Algumas considerações breves:
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- O plantel já era curto no início da época para uma subida de divisão, mas havia um onze base equilibrado que dava algumas garantias. Mas com as saídas do Nando e do Varela, esse mínimo equilíbrio desapareceu e é claro como a água que há um problema de falta de qualidade no plantel em termos de subida de divisão. Claro que a motivação de um grupo não passa por estas afirmações, mas há que perceber o que está a acontecer para evitar futuros erros.
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- Por muito que tente entender as opções da equipa técnica, há uma crítica que devo fazer que creio ser justa. Por muito que os jogadores desiludam quando são chamados ao onze titular, não se pode andar sempre a mudar de equipa. Há que escolher um 11 base, aperfeiçoar as rotinas e trabalhar a parte mental. Não se pode andar sempre a trocar jogadores. Assim, os jogadores não desenvolvem rotinas e, por outro lado, sentem-se sempre soluções de recurso. Simplesmente, trata-se de um erro, como mostram os resultados. Eu sei que às vezes o desempenho deste ou daquele jogador exaspera o treinador, mas este chega a um ponto que tem de fazer o seu 11, escolher aqueles que considera darem mais garantias e trabalhá-lo o melhor que sabe. Fica a crítica com todo o respeito pelo trabalho das pessoas.
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- Com este resultado, os que pedem a demissão do treinador ganham mais um argumento e a verdade é que a posição deste fica claramente mais fragilizada. Em todo o caso, só a direcção e o grupo poderão avaliar o melhor caminho. Pessoalmente, gostaria que o grupo se unisse e conseguisse dar a volta por cima, mas começa a ser difícil.
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- Não obstante os problemas da qualidade e dos erros técnicos, estes não justificam a falta de dinâmica que se vê em largos períodos do jogo. Não sei se o problema é físico, se é mental, se é um conjunto dos dois, mas não tenho dúvidas que alguns jogadores podem dar mais.
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- Há quem tenha entregue os cartões de sócio? De certeza que foi uma atitude irreflectida e a quente. Por muito que alguém possa discordar de certas opções, se gostar do clube não o abandona. Porque quando alguém deixa de ser sócio, não deixa de ser sócio de um treinador ou de um director, deixa de ser sócio do clube.
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Abraço.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Tempo de apoiar

Embora respeite a opinião dos sócios, mais do que pedir a cabeça desta ou daquela pessoa, (decisões que muitas vezes trazem resultados ainda piores e devem ser muito bem ponderadas e justificadas) penso ser importante pedir trabalho e orgulho ao grupo. Pedir-lhes que mostrem que são capazes de dar a volta por cima.
E é quando as coisas estão mal que o apoio se torna ainda mais crucial. Custa-me muito ver sócios a dizerem que não vão mais ao estádio. Podem e até devem criticar as exibições nos dias a seguir aos jogos, mas daí a desistirem, isso já não me parece muito lógico. Pessoalmente, sempre que puder estarei a ver o Pedras Rubras e a apoiar, esperando o melhor de todos. E mesmo que alguns não tenham a atitude que o clube merece, o que ainda não conclui definitivamente ser o caso, há sempre os que se esforçam, os que dão tudo em campo e esses merecem certamente os nossos incentivos.
Gostar de um clube é gostar dele nos bons e nos maus momentos. Não é por acaso que chamei a este espaço "Sentir o Pedras Rubras SEMPRE".
Abraço e Domingo vamos ganhar.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

F. C. de PEDRAS RUBRAS 0 - União Nogueirense 2


O Pedras Rubras acabou de perder 0-2 com o Nogueirense. A vitória do Nogueirense deve ser entendida como justa, embora a diferença mínima no marcador ilustrasse melhor o que foi o jogo. E o que foi o jogo? O Nogueirense fez uma bela primeira parte, com os seus jogadores a trocarem bem e rápido a bola, com desmarcações constantes e criando alguns lances de perigo. Os nossos jogadores estavam permanentemente a correr atrás do adversário, como prova a grande diferença de posse de bola. Em todo o caso, o intervalo chegava sem golos. Na segunda parte, o jogo foi mais equilibrado e com ligeiro domínio das nossas cores. Todavia, em dois lances rápidos de contra-ataque nos últimos dez minutos de jogo, o Nogueirense conquistou os três pontos. O primeiro golo nasce de um penalty feito pelo Coluna que, como último defensor, arriscou um corte de carrinho e o segundo golo já no período de descontos em mais um lance rápido que apanhou a nossa equipa desequilibrada, em busca do empate.
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Uma palavra para a equipa. Para dizer que hoje não faltou atitude. Os jogadores lutaram desde o primeiro minuto. Voltaram a não praticar um bom futebol, mas não se pode colocar em discussão a vontade. Faltou qualidade de jogo perante um bom adversário, que foi melhor. Há que levantar a cabeça e trabalhar.
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O nosso clube vive um mau momento. É natural que os sócios estejam descontentes, mas mais importante é saber as razões para estes últimos jogos. Não podemos apenas dizer que é uma fase má e não reflectir sobre as razões. Em todo o caso, esta discussão deve ser feita em benefício do clube, o que implica que seja sempre com respeito pelas opiniões dos outros e que não seja simplesmente baseada numa distribuição de culpas a torto e a direito.
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Desde já, deixo o meu contributo, a minha opinião, com todo o respeito por quem tem a responsabilidade de tomar as decisões e arca com os aplausos e com os assobios. Embora as equipas vivam do colectivo, há jogadores que pela sua qualidade/experiência/equilíbrio que transmitem marcam a diferença e elevam a qualidade de jogo. Na altura da saída do Nando, disse que era muito importante a equipa ir ao mercado reequilibrar a equipa. Foi então contratado o Bezu. O problema é que o Bezu não é extremo e, neste período, nunca se notou a equipa equilibrada. O treinador tentou ajustar a táctica às novas soluções e, entre as várias opções, procurou transformar um bem definido 4-3-3 num 4-4-2 que, com o decorrer dos jogos, podia-se transformar num 4-3-3. Todavia, nos três homens da frente, com o Biscoito e Bezu, apenas um era de origem extremo e o jogo da equipa nunca se mostrava fluido. Faltavam rotinas e faltou também, em determinados momentos, atitude, sendo que aí já não posso dizer nada sobre as razões. Várias outras tentativas foram feitas, mas apenas em fases de jogo e tinham o inconveniente de deixar o Biscoito ou o Bezu no banco.
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Hoje, a equipa apareceu novamente equilibrada num bem definido 4-3-3 e com dois jogadores criativos no meio-campo: Carlitos I e Alex. Assim, o problema não esteve na estratégia e na colocação dos jogadores. Foi essa táctica que nos deu muitas vitórias. O problema é que, além do inconveniente de deixar o Bezu no banco (inconveniente no sentido, perceba-se, de que foi o único jogador contratado, que veio da 2.ª B, que tem qualidade, o que levanta questões), o problema está na qualidade e nas escolhas para os lugares de extremo. Sendo justos, nenhum dos nossos extremos tem tido um rendimento regular ao longo do campeonato e dos jogos. E, hoje, quando os sócios pediram a substituição do Bruno Almeida, já pediram em outros a substituição do Carlitos II e do Ricardinho. Hoje apresenta-se melhor um e no outro dia outro. A verdade nua e crua é que, a cada um deles, falta um pouco do que tem o colega.
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O problema está só no ataque? Penso que, na sua maior parte, está (sempre na óptica do conjunto, da equipa), mas não apenas. A falta de gente que segure o jogo na frente e que se apresente como um maior perigo para a equipa adversária, faz esta crescer mentalmente e colocar mais em causa a nossa defesa e o nosso meio-campo. Mais pressionado, o nosso meio-campo denota alguma falta ou de criatividade ou de experiência, mediante os jogadores escolhidos. Em todo o caso, acho que a tripla Coluna/Alex/Carlitos I deve ganhar rotinas de jogo e deve crescer mutuamente. O Carlitos I certamente tem aprendido muito com o Alex e deve continuar a crescer, porque tem muita qualidade. Há que limar algumas coisas e para tal é necessário jogar. O Coluna é, como os comentadores famosos agora gostam de chamar, a âncora que segura a equipa. De facto, a sua experiência e posicionameno é importante para dar equilíbrio à equipa. No entanto, é necessário uma maior precisão na saída de bola. É preciso melhorar o primeiro passe de construção. Saber gerir bem os tempos no jogo.
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A defesa perdeu, como sabemos, o Varela, um jogador de qualidade. O treinador optou, primeiro, pelo João Barros e, agora pelo Areias. Claro que a equipa estava habituada ao Varela e era melhor que ele não tivesse saído, mas, do meu ponto de vista, o Areias não tem feito mal a posição. Às vezes nota-se um pouco de falta de rotina de lugar, sobretudo na marcação, mas não se pode pedir que, de um dia para o outro, um jogador faça uma posição como a tivesse feito desde que começou a jogar futebol.
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Não menos importante é o aspecto psicológico. Acham que é a mesma coisa a prestação de uma equipa e de um jogador em particular quando vem de vitórias e toda a gente diz bem e quando vem de derrotas e toda a gente aparece prontamente a criticar. Porque, já se sabe, quando as coisas correm mal toda a gente aparece a criticar, muitos tudo e todos sem critério. A pressão é inteiramente diferente - há menos espaço para o erro; a confiança é menor - há menos vontade de arriscar; há mais desalento. Da mesma forma, o desempenho de uma equipa contribui para o desempenho do adversário. Hoje, por exemplo, notou-se claramente a vontade do Nogueirense em aproveitar o nosso mau momento. Entraram com toda a determinação e isso teve o seu peso.
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Dito isto, e pedindo desculpa se a minha opinião não é a mais correcta, gostaria de deixar uma palavra ao grupo. Que levantem a cabeça, que continuem a trabalhar, que tenham orgulho no que já conseguiram fazer e que ainda vão fazer. As limitações que existem vão sempre existir, mas se trabalharem bem vão reduzir a sua importância no decorrer dos jogos. Quanto aos sócios, critiquem com a mesma determinação que apoiem os jogadores, porque vontade não faltou.
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As contas do campeonato estão um pouco mais complicadas, uma vez que o Grijó ganhou 2-1 ao Infesta, mas são apenas três pontos de distância e ainda há muito campeonato.
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Abraço.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

F. C. de PEDRAS RUBRAS - União Nogueirense

Domingo, o nosso Pedras recebe o Nogueirense num jogo entre candidatos à subida de divisão. Não me alongando muito, apenas gostava de expressar dois desejos: que os sócios apoiem a equipa com o mesmo vigor que comentaram o último jogo. Embora tenham alguns motivos de descontentamento, vão ao estádio com um espírito positivo e construtivo. Vamos todos apoiar a equipa neste jogo difícil e esperar que esta corresponda. Um segundo desejo tem que ver com o desempenho da equipa. Espero que esta entre determinada e desde o primeiro minuto, uma vez que nos últimos jogos só começou a mostrar mais futebol e mais coração quando ficava em desvantagem no marcador. Em suma, sócios e equipa tem que se motivar mutuamente e acreditar que, juntos, vão conseguir os seus objectivos.
Uma última observação para dizer que se a equipa aplicar a mesma atitude combativa e a mesma personalidade que demonstrou na vitória em Nogueira, naturalmente conseguirá novo triunfo.
Abraço e Até Domingo.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Recordar a época de 1976/77

Época de 1976/77
De pé: Sr. Costa (director), Crista, Rui Maciel, Quim Manuel, Regufe, Manel, Bierre, Santos (capitão), Raúl Oliveira (treinador), Augusto I e Artur (massagista).
Em baixo: Gentil, Orlando, Augusto II, Festas, Zé Henrique, Vieira, Carvalho e Vítor.





De pé: Francisco Nóbrega (Treinador), Regufe, Quim Manuel, Rui Maciel, Carvalho, Santos (capitão) e Artur (massagista).
Em baixo: Manel, Gentil, Festas, Afonso, Bierre e Crista.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Ac. Felgueiras 1 - F. C. de PEDRAS RUBRAS 0

O nosso Pedras perdeu hoje em Felgueiras. Não tendo visto o jogo, apenas posso dizer que lamento o mau momento da equipa, o pior da época. A equipa não tem vindo a praticar bom futebol e, salvo alguns momentos nos jogos, parece muito adormecida, sem a atitude que já demonstraram e que o clube merece. Algumas opções também não têm sido as melhores. Como resultado deste mau momento, a equipa perdeu o 2.º lugar para o Grijó, que foi ganhar a Avintes por 2-0, depois de muitas jornadas nessa posição.
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Perante este momento, um dos mais importantes na época, o grupo é que vai decidir como se vai escrever o resto do campeonato. Ou lutam e demonstram querer fazer uma segunda volta à imagem da primeira e o mais distinta possível destes jogos tristes ou, então, baixam os braços, jogam a passo e deixam fugir uma boa oportunidade para subir de divisão, deitando por terra o bom trabalho feito. Acredito que o grupo quer e vai mostrar a sua qualidade, mais do que futebolística, de carácter.
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F. C. de PEDRAS RUBRAS: Bura, Areias, Tó, Fernando, João Magalhães, Coluna, Alex, Bruno Almeida, Luís, Bezu e Biscoito.

Ac. Felgueiras 0 - F. C. de PEDRAS RUBRAS 0 (intervalo): jogo muito morno, sem ocasiões de golo.
Ac. Felgueiras 1 - F. C. de PEDRAS RUBRAS 0 (67 minutos).
Ac. Felgueiras 1 - F. C. de PEDRAS RUBRAS 0.