domingo, 30 de setembro de 2012

FC Felgueiras 3 - FC PEDRAS RUBRAS 0

Derrota pesada num campo difícil de uma equipa candidata à subida de divisão. Servirá para corrigir erros cometidos. Como não vi o jogo, fica aqui a perspectiva do lado felgueirense, com fotos e vídeo:
http://noticiasfcfelgueiras.blogspot.pt/ 

Abraço.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Sorteio da 3.ª eliminatória da Taça: depois dos Açores a Madeira

Não nos saiu um grande (a sorte coube, por exemplo, ao Santa Eulália da nossa série que vai receber o FC Porto), mas o sorteio teve o aspecto muito positivo de, pela terceira vez, a nossa equipa jogar em casa. Depois dos Açores, o adversário virá agora da Madeira, mas com um estatuto bem superior de equipa profissional da 2.ª Liga. Este estatuto não deve, todavia, impedir a nossa equipa de traçar o objectivo de continuar na prova. Se demonstrar a união e a atitude que já vimos pode, com o apoio de todos nós, conseguir essa proeza. Um jogo para acreditar.

Recorde-se ainda que, curiosamente, o Pedras Rubras já defrontou a União da Madeira na Taça de Portugal e, também, na 3.ª eliminatória (2004/05). Nessa altura, a nossa equipa deslocou-se à Madeira e venceu por 2-1. Um jogo para repetir.

Abraço.

domingo, 23 de setembro de 2012

Resultados e Classificação da 2.ª Jornada


F. C. PEDRAS RUBRAS 2 - Vila Real 0 (primeiro golo, Biscoito, 16 m.)


F. C. PEDRAS RUBRAS 2 (Biscoito) - Vila Real 0


F. C. de PEDRAS RUBRAS: Humberto, Abílio, Tó, Fernando, Magalhães, Samuel, Fonseca, Moura (João Jesus), Carlitos II (A. Oliveira), Kisley (Alex) e Biscoito.

Assistiu-se hoje a um bom jogo de futebol e a uma belíssima exibição do nosso Pedras Rubras, a melhor da época tendo em conta as dificuldades colocadas pelo opositor. Os jogadores demonstraram grande alma ao longo dos 90 minutos, uma atitude combativa e de entreajuda constante, ou seja, aquilo que queremos ver sempre. O colectivo é o mais importante, mas há que salientar as exibições portentosas do Humberto, a defender tudo e a garantir o resultado em momentos chave do jogo, e do Biscoito, com aquela garra e objectividade que sempre coloca em campo, traduzidas hoje em dois golos. É importante reconhecer o mérito a quem merece e estes dois atletas, como é habitual, merecem. Não se descura o papel dos outros atletas, na sua quase totalidade também com belas exibições.
Quanto às incidências do jogo, este começou com dois bons remates do Biscoito, que já merecia o golo antes de o conseguir, aos 16 minutos, através da marcação de um livre à entrada da área. Duas grandes defesas do Humberto seguraram a vantagem, que podia ter sido ampliada pelo Carlitos II, após bela iniciativa individual concluída com uma bola ao poste. Ao intervalo, a vantagem mínima era justa e premiava a equipa com mais bola e oportunidades de golo, embora o Vila Real também tivesse ameaçado o golo.
A segunda parte começou com dois lances de perigo, um para cada lado, mas o 1-0 mantinha-se. Aos 71 minutos, uma discussão num canto levou a dois amarelos, sendo o segundo para o jogador do Vila Real. Em vantagem numérica, o Pedras teve nova oportunidade de golo, com o A. Oliveira a passar pelo guarda-redes mas a não conseguir fazer o golo com a baliza à mercê. A expulsão, com segundo amarelo ao Magalhães por pretensa perda de tempo, podia ter causado estragos, mas o Biscoito encarregou-se de descansar os sócios, aproveitando um passe errado de um defesa do Vila Real, passando por outro e rematando cruzado rasteiro, fora do alcance do guarda-redes, com a bola a dirigir-se lentamente (fruto do relvado encharcado) para o fundo das redes.
Em suma, vitória justa por 2-0, a premiar uma grande atitude. O grupo pode ter uma semana de trabalho com a moral bem elevada pelo que trabalhou. Que seja sempre assim, em casa ou fora, com qualquer adversário.

Abraço.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Sorteio da 3.ª eliminatória da Taça de Portugal

Terá lugar dia 25, Terça-feira, pelas 12:00.

De referir ainda que o Pedras Rubras é, juntamente com o Varzim, o melhor ataque da prova, com 8 golos. Vale o que vale, mas é curioso registar esse facto.

Nota: obrigado Rui e Filipe pelas indicações.

domingo, 16 de setembro de 2012

F. C. de PEDRAS RUBRAS 4 (Carlitos II, João Paulo, Fonseca, Kisley) - Marítimo da Graciosa 0

Claramente superior em todos os parâmetros do jogo, o Pedras Rubras venceu o Marítimo da Graciosa por 4-0 e passou com toda a justiça e naturalidade à 3.ª eliminatória da Taça de Portugal. Não há muito para falar de um jogo de sentido único em que o Humberto quase foi mais um espectador. O Pedras Rubras decidiu rapidamente o jogo, com golos de Carlitos II, João Paulo e Fonseca, na primeira parte, e de Kisley na segunda, a concluir com um chapéu um belo passe do Moura.
Ainda que não se deva cair no erro de valorizar em demasia a exibição, tendo em conta as fragilidades do adversário, não tenho grandes dúvidas que o 11 ontem alinhado se aproxima muito mais do melhor que este plantel pode apresentar, naturalmente com a entrada do Biscoito. Jogadores como o Kisley e o Moura, para mim o melhor elemento em campo, devem, em condições normais, ser sempre titulares. Uma palavra para este reforço vindo do Leça, que me parece poder ser a grande contratação do Pedras Rubras este ano. Bastará que mantenha os níveis de competitividade que demonstrou ontem, já que qualidade técnica e visão de jogo não lhe falta.
Fica a ansiedade de saber qual será o próximo adversário. Se não for um dos três grandes, que venha uma equipa acessível em casa para ultrapassar mais uma ronda e embolsar o respetivo prémio monetário.

Abraço.

domingo, 2 de setembro de 2012

AD Oliveirense 1 - FC PEDRAS RUBRAS 0


F. C. de PEDRAS RUBRAS: Humberto, Abílio, Tó, Fernando, Pacheco, Alex, A. Oliveira, Fonseca, Carlitos II, Ricardinho e Biscoito. Entraram na 2.ª parte Kisley, Moura e Magalhães.

O Pedras Rubras estreou-se com uma derrota por 1-0 na III Divisão Série B, resultado que reflecte, sobretudo, uma exibição apagada da nossa equipa mas também a dualidade de critérios do trio de arbitragem.
Numa análise fria e objectiva, tem de se dizer que a atitude da equipa deixou muito a desejar na primeira parte. Muito tímida, a dar total controlo do jogo ao adversário e muito tempo para os jogadores da casa decidirem o que fazer à bola. As saídas em contra-ataque foram, também, praticamente inexistentes. O grande calor que se fazia sentir não pode desculpar a lentidão de alguns jogadores na disputa dos lances. Embora dominando o jogo, a Oliveirense também não mostrava grande arte para perigar a baliza do Humberto e contrariar a boa postura da nossa dupla de centrais, sempre atenta e eficaz. Ao intervalo, o nulo espelhava, por um lado, um P. Rubras receoso e pouco ambicioso e, por outro lado, uma Oliveirense com pouca arte para aproveitar o domínio territorial e a maior posse de bola. Por sua vez, a arbitragem suscitava já algum desconforto, pelos foras-de-jogo que o fiscal de linha não assinalava aos avançados locais e por um segundo amarelo que ficou por mostrar a um jogador da Oliveirense, por impedir uma jogada prometedora de contra-ataque.
 O intervalo fez bem aos nossos jogadores. Percebendo que o adversário estava ao seu alcance e libertando-se da timidez, começaram a mostrar um futebol mais ligado e objectivo. As entradas a meio da segunda parte do Kisley e do Moura, por troca com o A. Oliveira e o Ricardo, consolidaram essa boa resposta mas, precisamente, quando o jogo estava perfeitamente controlado, uma saída rápida da Oliveirense pela direita, com longa abertura a rasgar nas costas da nossa defesa, levou a uma eventual falta do Pacheco sobre um jogador local e à expulsão com vermelho directo. Estou muito longe para perceber se há falta ou não, mas o que posso dizer é que o Humberto chegaria primeiro à bola e, por essa razão, mesmo assinalando a falta, a punição podia ficar por um cartão amarelo. O problema deste lance residiu no muito espaço que se estava a dar nas laterais. Havia uma preocupação, do meu ponto de vista excessiva, em se fechar no meio e as alas ficavam, muitas vezes, desprotegidas.
Como é natural, a expulsão matou o nosso domínio e deu moral à Oliveirense para pressionar e conseguir os três pontos. O golo surgiu já perto do fim, mais uma vez com origem no muito espaço que se deu na lateral. O extremo teve tempo para penetrar na área e descobrir um colega que rematou sem hipóteses para o Humberto, já depois de duas bolas à barra e um bom par de intervenções do nosso guarda-redes.
Com aquela ânsia de dar tudo em busca do golo do empate, o quase sempre desacompanhado Biscoito acabou por meter a mão à bola numa jogada em que, muito pressionado, procurou dominar a mesma e, com a sua objectividade, partir para a baliza. Foi um lance precipitado, mas perfeitamente compreensível num jogador que dá tudo e nunca desiste. Vai-nos fazer muita falta no(s) próximo(s) jogos. A amostragem do segundo amarelo também é questionável. Podia, perfeitamente, ter ficado no bolso do árbitro. Embora com 9, os jogadores do Pedras Rubras nunca deixaram de lutar, mas o jogo estava perdido.
Em síntese:
- como tinha dito no jogo da taça, se o Pedras Rubras quiser deixar uma marca positiva nesta 3.ª Série B tem de entrar com uma atitude muito mais forte e activa nos jogos. Não esperar o que o jogo dá, mas fazer do jogo o que se quer. Na segunda parte já se viu um pouco mais isso.
- não se pode dar o espaço nas alas que se deu em vários períodos do jogo.
- a equipa tem de ser forte ao ponto de minimizar o impacto dos erros de arbitragem. Não é uma boa filosofia procurar nas arbitragens as razões dos insucessos.
-  o treinador é que trabalha diariamente com o grupo, mas como mero adepto custa ver, por exemplo, o Kisley no banco.
Críticas que, espero, sejam vistas de forma construtiva, como é sempre a minha intenção. Do que me é dado a ver, nos jogos, aprecio a forma como este treinador está em campo, o diálogo que trava com os jogadores. O grupo é unido e há atletas com a qualidade que se conhece, como o Biscoito, o Tó, o Fernando, o Alex, o Carlitos, entre outros. Em suma, há todas as condições para o sucesso, cujo caminho será de novo trilhado com uma vitória sobre o Marítimo da Graciosa. Assim se espera.

Abraço.