quinta-feira, 11 de junho de 2015

FC PEDRAS RUBRAS 0 - CD Cerveira 0


Ontem, o nosso Pedras conseguiu atingir o grande objetivo a que se tinha proposto no início da época: a manutenção no Campeonato Nacional de Seniores. Por isso, estão todos de parabéns: direção, equipa técnica, jogadores e todos os que, de alguma forma, contribuíram para esse resultado. Apesar das dificuldades de lutar com menos dinheiro e apoios do que a grande maioria dos adversários e, há também que reconhecer, apesar de alguns erros próprios, a verdade é que o grupo foi suficientemente forte para ultrapassar as adversidades. Para isso, foi fundamental o espírito de grupo, a união que já há alguns anos caracteriza as equipas do Pedras Rubras. Foi também fundamental a qualidade que existia no grupo, exponenciada, na minha opinião, por jogadores como o Tó, o Alex, o João Jesus, o Pedrinho e o Samuel, entre outros. Mas uma análise mais detalhada da época ficará para mais tarde. Neste momento, o que importa sublinhar é que o grupo atingiu o seu objetivo e todos estão de parabéns. Todas as alegrias, tristezas, treinos, lesões, castigos, tudo acabou da melhor maneira e fico muito satisfeito, muito satisfeito pelo meu clube e muito satisfeito pelo próprio grupo, pelo que trabalhou e se esforçou.

É também momento de sublinhar algo que, para mim, é tão importante como a obtenção da permanência, ou seja, a de que o jogo de ontem foi uma prova que o FC Pedras Rubras está vivo, que tem centenas de pessoas que se interessam nem que seja prestando aquele último apoio tão necessário. Como me dizia um sócio mais antigo, "é uma alegria ver tanta gente". A satisfação daquele sócio era o sentimento geral que percorria a bancada: a alegria de partilhar com tantos uma paixão, uma ligação à terra e ao clube por ação do futebol. São estes jogos que atraem as pessoas e que fazem com que algumas delas se tornem mais regulares. Por isso, visto desse prisma, pode até dizer-se que ainda bem que a equipa jogou o play-off.

Quanto ao jogo de ontem, o nosso Pedras foi muito superior e dispôs de 5 oportunidades claras de golo contra uma equipa do Cerveira que foi digna (lutou, trabalhou) mas que não criou praticamente nenhuma oportunidade de golo. A nossa equipa, embora superior, terá também de se questionar sobre os erros que cometeu e como teria sido se tivesse encontrado um adversário com outros argumentos. Em todo o caso, e apesar da natural ansiedade, o jogo pareceu sempre controlado e a manutenção nunca pareceu em perigo. No conjunto das duas mãos, não há qualquer dúvida sobre qual foi a equipa mais forte e que mereceu a manutenção.

Abraço.






quarta-feira, 10 de junho de 2015